- Natália Jorge
Review: Íz (Goiânia)
Um restaurante em 5 sentidos.
Meu primeiro sentido aguçado ao entrar no Íz foi a audição. Reconheci várias músicas da playlist deles, como as do Buena Vista Social Club e do Manu Chao.

Quando chegou a entrada - queijo coalho tostado com falso caviar de jabuticaba, melado de cana, ciboulette e pó de manteiga de garrafa (R$ 38) - foi a vez da visão. Além das louças e do ambiente impecáveis, os pratos também demonstram o alto senso estético do chef.

A entrada estava saborosa, mas faltou gosto e acidez de jabuticaba no caviar, que, apesar disso, me convenceu, além do visual, pela textura.

O paladar, então, foi aguçado mesmo com os pratos principais. Fomos de Pirarucu a la Plancha - com paçoca de rabada, tartar de banana da terra, mousseline de banana da terra e azeite de ciboulette (R$ 84) - e Leitão assado lentamente - com roti de kimchi, figos, mel de abelha nativa e arroz de queijos e castanhas brasileiros (R$ 86).

Ambos estavam muito bem equilibrados e com contrastes impecáveis, tanto de temperatura quanto de textura, elevando o tato e o olfato.
Gostamos tanto do restaurante que, na mesma noite, quisemos conhecer a casa italiana do mesmo chef, o 1929 Trattoria Moderna.
Esse almoço foi harmonizado com: